segunda-feira

Sabadoyle, a academia brasileira de letras alternativa

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A Academia Brasileira de Letras é o grande objeto de desejo de todo escritor ou escritora, e a fila é grande e ansiosa, onde, embora não se admita, espera-se a morte de “acadêmicos” para abrir uma vaga.


Entretanto, grandes nomes da literatura não chegaram a fazer parte. Ou por que morreram antes ou porque, estranhamente, foram preteridos, de alguma maneira já que, ao que parece, os méritos literários nem sempre pautaram ou pautam as decisões da academia.

O Carlos Drummond de Andrade, por exemplo, que, depois de algum tempo, chegou a declarar que não estava interessado, logo, não iria caso fosse indicado.

Talvez, em função disso, uma academia alternativa começou a surgir informalmente com reuniões na Biblioteca do Plínio Doyle, desde 1964, com o nome que surgiu depois, de Sabadoyle (em 1974), por motivos óbvios. As reuniões eram feitas aos sábados e na Biblioteca do Plínio Doyle.

Além do Drummond e do Doyle, grandes nomes passaram a dividir aquele espaço literário que funcionou ate 1998. Sem fardão, sem a fama e o charme da ABL – provavelmente sem o chá e o bolo de fubá – reunia nomes como: Pedro Nava, Raul Bopp, Zé Américo de Almeida, Peregino Junior, Raul Lima, Afonso Arinos, Luis Viana Filho, Ciro dos Anjos e muitos outros.

Ao que parece, hoje, dificilmente algo assim surgiria. O mais provável é que se formasse uma “Comunidade no Orkut". Não acha?

Confira mais informações no link: “O Sabadoyle”, livro de Homero Sena ou a tese na Biblioteca Virtual da Fundação Getulio Vargas, de Rosangela Florido Rangel.

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