segunda-feira

Frei Betto. Porque escrevo...

Esta é uma pergunta que eu me faço. E para a qual não tenho resposta exclusiva: ou, como diria Descartes, clara e distinta. Escrevi 48 livros ao longo de 30 anos, fora aqueles nos quais participo como co-autor. Redijo de oito a dez artigos jornalísticos por mês. E... por que escrevo? Trago uma multiplicidade de hipóteses não excludentes.

(...)

Escrevo para construir minha própria identidade. Tivesse sido criado por lobos, será que eu me sentiria lobo no mundo? A identidade é também reflexo de um jogo de espelhos. Se pais e mestres me tivessem incutido que sou tapado para as letras, e não me restasse alternativa senão trabalhar no fundo de minas, talvez hoje - se houvesse sobrevivido - eu fosse um mineiro aposentado”.

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Alguns livros do autor: Uala, o amor, Típicos Tipos – Coletânea de perfis literários, O decálogo, O desafio ético, Gosto de uva – Escritos selecionados.

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