“Essa bobagem de sexo na velhice não atinge o poeta. Escrevo justamente para não envelhecer. Posso ter 70 ou 80 anos, vou continuar erótica. A imaginação vai assumindo o controle das lembranças e ninguém segura. Sei respeitar a ausência do amado e ainda assim desejá-lo. ‘Desperdicei meu corpo para aliviar minha alma’, acho que escutei isso num filme.”
Últimas publicações: Cascos e carícias, Poemas Malditos, Gozosos e Devotos, Com os meus olhos de cão
Hilda Hilst, poeta e escritora brasileira (1930 - 2004)
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