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Tiago Lacerda, que vive das ilustrações e quadrinhos e coleciona três publicações independentes, aposta que o livro é um elemento insubstituível. “O livro não vai acabar nunca. Um livro digital nunca vai substituir. O e-book não é a evolução do livro. O livro já chegou ao topo e o e-book, na verdade, tenta simular um livro. Não poderia ser evolução, se copia”. (…)
O peruano Julio Villanueva Chang, editor da revista literária Etiqueta Negra e autor do livro de perfis Elogios Criminales, prefere não falar de futuro ou prever o que pode acontecer à indústria literária, mas lamenta que “jornais, revistas e impressos queiram se parecer mais com as páginas webs, twitters e redes sociais como facebook”. Segundo ele, o desafio dos escritores hoje é maior porque vivemos uma época de "crise universal de atenção, que tem a ver com uma transformação paulatina de como percebemos o mundo por meio da tecnologia. Estou te respondendo aqui e, ao mesmo tempo, ouvindo a música que está tocando e a mulher que está conversando na minha frente. Vivemos uma época em que todos querem falar e ninguém escuta”. (…)
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Apesar de achar que é possível a existência das duas plataformas, sou da opinião, que o prazer de virar uma página e de sentir o cheiro do livro é insubstituível!
ResponderExcluirCumps
Alu
Olá!
ResponderExcluirConcordo plenamente. O prazer que um livro proporciona vai além do seu conteúdo. O toque, o cheiro e até a famosa portabilidade que nos permite “usá-lo” de forma livre e ilimitada o que, com certeza nada substitui.
Existe, inclusive, grandes limitações e “bugs” nos tais leitores de e-Book, que não se sabe bem porque não teem tanta relevância na mídia e, quem gosta de ler sabe a grande distancia que existe entre este ato simples, e maravilhoso, e “queimar pestana” na frente da tela do monitor para ler um e-Book, não é verdade?
E a biblioteca pessoal? Quem tem sabe do seu significado. É como disse um dos entrevistados, o e-Book não significa a evolução do livro, são coisas distintas, logo, não tem como concorrerem entre si.
Um abraço