segunda-feira

Poetas das praças. Já os conhece?

João Cabral de Melo Neto, à margem do Rio Capiberibe, em Recife

Não são os Poetas na Praça, um movimento que existe em Salvador há muitos anos, quando os poetas se reúnem em uma praça e declamam seus versos em meio aos fraquentadores da praça e dos passantes. O encontro acontece, ainda hoje, todas as quarta-feiras, às 16h, na mesma Praça da Piedade, no centro de Salvador onde tudo começou, nos anos 70. Se estiver em Salvador e gostar de poesias, vá conferir.

Mas, na realidade, queríamos falar de outros “poetas das praças”, espalhados por este Brasil afora. Como sabemos a poesia é um gênero literário “meio marginal” no mercado, apesar dos grandes poetas de todos os tempos. Entretanto, pelo menos nas praças eles são reconhecidos.

Para citar alguns: o Castro Alves, na praça de mesmo nome, em Salvador; o Vinícius de Morais, na praia de Itapuã, em Salvador; o João Cabral de Melo Neto, as margens do Rio Capiberibe, em Recife; Carlos Drummond de Andrade, no Rio de Janeiro; o Mario Quintana “batendo um papo” com o Drummond, em praça em Porto Alegre. Todos sentados em praças ou em praias que foram e são locais privilegiados para observar a vida passando com e nas pessoas, como bons “ledores” do tangível e, sobretudo, do intangível, como “especialistas” que eram.

Estas homenagens ainda não fazem jus ao universo de poetas conhecidos e desconhecidos que existiram e que existem por aí. Talvez devêssemos erigir em uma praça – em Brasília, por exemplo – uma estátua ao poeta desconhecido. Não é verdade?

Se você já conhece alguma, conte aqui, em comentário, ou então outros “poetas das praças” que não foram citados aqui.

Artigo, reblogado, de  Paulo Athayde

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