Escrevo porque a palavra provoca em mim o desassosego, afia os mil instrumentos da vida. E porque, para narrar, dependo de minha crença na mortalidade. Com a fé em que uma história bem contada me leve às lágrimas. Sobretudo quando em meio a exaltação narrativa, mencione amores desfeitos, despedidas, sentimentos ambíguos, despidos de lógica. Escrevo, em síntese, para ganhar um salvo conduto com o qual possa vagar pelos labirintos humanos.
Do, El Pais
Escritora brasileira. Últimas obras: A casa da paixão, Tebas no meu coração, A república dos sonhos, A doce canção de Caetana e Vozes do deserto
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Nélida Pínon. Porque escrevo...
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