A escritora carioca Nélida Piñon,
imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) e recém-nomeada
Embaixadora Ibero-Americana da Cultura, afirmou nesta segunda-feira
(24) que a cultura sofre com ou sem crise, mas ainda "é um bem
comum, uma necessidade, o pão e circo (circo é arte), o pensamento
e a vida".
(…)
Sobre a criação, as novas tecnologias e seu mundo narrativo, no
qual o tema da memória ocupa um espaço essencial, Nélida comentou
que não possui nenhum preconceito contra o mundo digital, mas que
também tem muito claro que a "internet não pode dominar a
inteligência".
"Consulto a internet, me parece fantástica, mas não suficiente para abolir a grande tradição literária. A internet não aprofunda nos temas e não devemos deixar que o suporte domine sua inteligência", declarou a escritora, cujo pai é galego e a mãe é filha de imigrantes da Galícia.
Sobre a arte da criação, a escritora também está convencida de que os novos suportes não vão mudar a forma de narrar uma história.
"Consulto a internet, me parece fantástica, mas não suficiente para abolir a grande tradição literária. A internet não aprofunda nos temas e não devemos deixar que o suporte domine sua inteligência", declarou a escritora, cujo pai é galego e a mãe é filha de imigrantes da Galícia.
Sobre a arte da criação, a escritora também está convencida de que os novos suportes não vão mudar a forma de narrar uma história.
"A
arte de narrar vem de cada pessoa, cada pessoa tem a necessidade de
contar sua pequena visão do mundo. Cada um tem que chegar a sua
casa, no final do dia, com algo de novo. Se não tens uma pequena
coisa para contar a cada dia é porque que não viveste. Tens que
voltar para casa com um pequeno pedacinho de pão ou de queijo",
brincou a autora.
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