sexta-feira

A literatura como espelho da sociedade

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       ‘Reprodução proibida’,
       óleo sobre tela de René Magritte

A partir de contos dos escritores Machado de Assis e Guimarães Rosa, pesquisador analisa a representação do espelho ao longo da história da literatura. 

O que os escritores Machado de Assis (1839-1908) e Guimarães Rosa (1908-1967) têm em comum? Entre uma diversidade de respostas possíveis, há um objeto importante em suas obras, que dificilmente alguém citaria: o espelho.

O artefato, que fascina a humanidade por diferentes motivos desde a Antiguidade, é peça central em contos homônimos de ambos os autores. Além disso, tem uma relação estreita com a literatura de modo geral – tanto o espelho quanto o texto literário podem ser entendidos como uma representação da realidade, ainda que como uma cópia artificial.

É disso que trata a dissertação de mestrado em letras de Thiago Figueredo, ‘A mímesis através dos espelhos de Machado de Assis e de Guimarães Rosa’, defendida na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mímesis, ou mimese, pode ser traduzida, grosso modo, como a recriação da realidade em uma obra literária. Figueredo analisou a representação do objeto pelos dois autores para entender de que forma eles abordavam a realidade de suas épocas.

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