terça-feira

A história da professora que se correspondia com Drummond

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Esta relação ou correspondência ocorreu em um período em que as cartas, e a correspondência, entre as pessoas eram usuais, já que as tecnologias de comunicação não eram tão comuns e mesmo o telefone era raro e, provavelmente, caro. 

Como seria uma relação, assim, hoje? Via e-mail? Acho que até o e-mail vem perdendo relevância  em função da “preguiça” das pessoas, que se contentam com as mensagens quase monossilábicas, via celular, smart e o próprio Facebook.

As correspondências no passado chegaram a se tornar verdadeiras obras literárias, e este caso vai virar um filme.

E você, já escreveu alguma carta? Parece uma pergunta sem sentido, mas, com certeza a grande maioria das pessoas nunca escreveu uma carta sequer.
Helena Maria Balbinot Vicari, de 72 anos, guarda 60 cartas que trocou com o autor mineiro.

Carlos André Moreira, no Zero Hora

Carlos Drummond de Andrade era um missivista intenso, mesmo para uma época em que escrever cartas era comum. Sua correspondência com Mário de Andrade foi editada em mais de 600 páginas. A com Cyro dos Anjos, em mais de 300.

Em Guaporé, a 235 quilômetros de Porto Alegre, uma professora guarda 60 cartas – para ela, tão valiosas quanto.

Helena Maria Balbinot Vicari, 72 anos, começou a se corresponder com Drummond de Andrade quando tinha 21 anos, em 1961 (o poeta estava chegando aos 60). Ela era aluna da escola normal em Guaporé e queria manifestar solidariedade diante de uma pedra recorrente no caminho do autor mineiro: a má vontade da crítica.
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