quinta-feira

Livros no varejo teve maior queda histórica em novembro de 2015, segundo o IBGE. Não só livros

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E ai, o que andou lendo neste ano que passou? A pergunta é, também, para: quantos livros?

Claro que não precisamos dispender a graninha para conseguir o número de livros que desejamos ler, é só dar uma passadinha na biblioteca mais próxima, que, por sinal, anda meio que “às moscas”.

Mas, quando vemos um item de pesquisas como este, a venda de livros cair, assim … Eu fico meio preocupado. É verdade! Sei que nem todo mundo que gosta de ler é chegado a “acumular” livros, vulgo formar biblioteca pessoal, mas, é um lance – como poderia dizer? – não bom!

Se comparado com o mesmo período de 2014, a queda foi de 18,6%. É ou não é um motivo para apreensões? Embora estes índices abranjam, também, revistas e jornais além de outros itens de papelaria.


O normal seria colocar a culpa na internet e suas redes sociais altamente absorventes, não de leitores, propriamente, mais da atenção e do tempo destes ou de eventuais candidatos a leitores. Outra 'ideia, seria atribuir os índices à crise econômica, mas, como vimos tem muito mais à ver com a 'crise' nos hábitos…

Dê uma olhada!
"Em novembro, varejo de ‘livros, jornais, revistas e papelaria’ teve a maior queda da série histórica do IBGE
Todos os meses, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publica a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), que avalia a variação do volume de vendas realizadas pelo varejo brasileiro em diversos segmentos. Na tarde da última quarta-feira (13), o IBGE divulgou os resultados da PMC de novembro, que apontou um crescimento no volume de vendas em relação ao mês anterior na ordem de 1,5%. Se comparado com o mesmo período do ano passado, no entanto, o varejo apresenta queda de 7,8%. No acumulado do ano, a queda é de 4%.

O segmento “Livros, Jornais, Revistas e Papelaria”, ao contrário do índice geral do varejo, apresentou queda de 0,7% na comparação com outubro. Ou seja, pela apuração do IBGE, a Black Friday, realizada em novembro, não aqueceu as vendas de livros, jornais, revistas e papelaria no Brasil. Na comparação com o mesmo período do ano passado a queda assusta e bate os 18,6%, a mais acentuada da série histórica do IBGE. No entanto, o instituto observa que essa queda foi puxada para baixo pela baixa performance de jornais e revistas no que classificou como uma “certa substituição dos produtos impressos pelos de meio eletrônico”. No acumulado do ano, de acordo com os dados do IBGE, o segmento já perdeu 10,4% em volume.

Apesar da metodologia diferente, a queda apontada pelo IBGE reforça os dados apresentados pelo Painel das Vendas de Livros do Brasil realizado pela Nielsen a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e que analisa apenas a vendas de livros, tirando da conta o que é vendido de jornais, revistas e papelaria. De acordo com a Nielsen, a queda no volume foi de 2.3% em comparação ao mesmo período do ano passado. No entanto, no acumulado do ano, os números divergem. Enquanto o IBGE fala em queda de 10,4% no volume, a Nielsen detectou crescimento de 3,91% no número de exemplares vendidos.
 
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