Quando se fala em livros, mais especificamente na crise no universo dos livros, a idéia
que nos surge são ‘só’ os romances e coisas do gênero, entre aspas, ou seja, a leitura em seu sentido mais cultural
e/ou entretenimento.
O uso como aliado nos processos educacionais formais
passa batido.
É que este binômio, cultura/entretenimento, vem
encontrando adversários de peso sob a forma de milhões de celulares/smarts fones
que inundam as cidades – quase um por habitante visível nas grandes cidades – o
que configuram adversários, senão inimigos consideráveis.
É a imagem mais comum: alguém passando o dedo na
telinha em todo e qualquer lugar. Ver alguém
lendo um livro... Pode-se até conceder um premio para quem vir um por aí.
Tudo isso aliado ao fato de o velho hábito de leitura não estar mais sendo ‘gerado’
via influencia/exemplo dos mais velhos em casa – leia-se pais – e sendo deixado
meio de lado em outro local de ‘hábito/reprodução’ que seriam professores/escolas...
Fica difícil.
Logo, com adversários de peso como enumeramos acima
e sem aliados tradicionais...
Veja que não fizemos referencia aos e-books, que, pelo visto atrapalham mais
que ajudam nesta cruzada pro - livro.
Outro aliado de peso, a biblioteca, vem servindo mais como lugar de encontro para estudo
/trabalho. Basta visitar uma e dar uma olhada em seu setor de empréstimos que,
com certeza, estará às moscas.
A nível de empresas é um negócio como outro
qualquer e se está “pegando” é hora de desativar, de mudar de ramo.
Uma saída seria atuação de governos, com políticas de incentivo ao livro,
medidas que favoreçam tanto as empresas como ao livro/leitura em si, sobretudo
no que se refere aos preços e facilidade de acesso. Como pode ver no primeiro
link abaixo, sobre medidas tomadas que, ainda, não viraram moda, mas que contribuem
neste sentido.
Veja também:
- Crise nas livrarias: a única saída é pensar em uma saída
Tivemos... O tempo do verbo é para não ficarmos
fora dos novos tempos, já que o governo interino, pós-golpe vem investindo
muito nesta área, sobretudo em desativar, desarticular, ‘desfinanciar... ’. Logo,
a iniciativa local neste sentido, de estimulo ao livro, pode ter virado coisa
do passado.
É o programa
uma biblioteca por município dos ‘governos anteriores’. Veja aqui.
Como pode ver, é uma luta ‘sem quartel’, como se
diz, e uma das frentes e a continuação, senão o resgate, de nosso apreço pelo binômio
livro/leitura. É, parece a mesma coisas, mas nem todo mundo curte os dois.
Eu, por exemplo, sou um aficionado, também, pelos
livros. Como diriam, um bibliófilo típico.
E você, a quantas andam suas incursões nas páginas
dos livros?
Se gostou deste post, subscreva o nosso
RSS Feed ou
siga no Twitter, para acompanhar as nossas
atualizações
*
Follow @BlogdoLinho
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todo comentário em artigos, com qualquer data, será bem vindo, lido, apreciado e postado.
Sinta-se à vontade!