Nem mesmo como uma forma de mostrar certa cultura
ou erudição pelas ruas, com a velha leitura
axilar, tão famosa, ou lendo assim ao vivo e a cores se tornou algo tão raro
que a última vez em que vi uma moça lendo no coletivo, me contive para não parabenizá-la.
É claro, não tinha nada a ver, mas só ilustra o que
senti na hora.
Esta imagem acima [gravura] mostra outro aspecto
do livro como indicador de cultura e
erudição, quando se mantinha livros ao alcance dos olhos, sobretudo das visitas
para passar uma boa impressão.
Este recurso ainda existe. É o uso como recurso cenográfico,
diríamos assim.
Basta observar algumas personalidades públicas que
sempre se fazem fotografar – e entrevistar – diante de fartas estantes [não raro
com um livro na mão], embora, observando melhor, constatamos que a grande maioria
não passa de “coleções encadernadas”, ou seja, de objetos de decoração com objetivos
claros.
E você, a quantas anda a sua leitura? Rendeu-se a axilar ou a cenográfica..., ou nem se lembra mais
do último que passou por perto?
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