terça-feira

A leitura, pelo visto, caiu do cavalo e depois do smartfone não sobrou nem mesmo a axilar

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Nem mesmo como uma forma de mostrar certa cultura ou erudição pelas ruas, com a velha leitura axilar, tão famosa, ou lendo assim ao vivo e a cores se tornou algo tão raro que a última vez em que vi uma moça lendo no coletivo, me contive para não parabenizá-la.

É claro, não tinha nada a ver, mas só ilustra o que senti na hora.
Esta imagem acima [gravura] mostra outro aspecto do livro como indicador de cultura e erudição, quando se mantinha livros ao alcance dos olhos, sobretudo das visitas para passar uma boa impressão.
Este recurso ainda existe. É o uso como recurso cenográfico, diríamos assim.

Basta observar algumas personalidades públicas que sempre se fazem fotografar – e entrevistar – diante de fartas estantes [não raro com um livro na mão], embora, observando melhor, constatamos que a grande maioria não passa de “coleções encadernadas”, ou seja, de objetos de decoração com objetivos claros.
E você, a quantas anda a sua leitura? Rendeu-se a axilar ou a cenográfica..., ou nem se lembra mais do último que passou por perto?

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