‘Reprodução proibida’,
óleo sobre tela de René Magritte
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A partir de contos dos escritores
Machado de Assis e Guimarães Rosa, pesquisador analisa a representação do
espelho ao longo da história da literatura.
O artefato, que fascina a humanidade por diferentes motivos desde a Antiguidade, é peça central em contos homônimos de ambos os autores. Além disso, tem uma relação estreita com a literatura de modo geral – tanto o espelho quanto o texto literário podem ser entendidos como uma representação da realidade, ainda que como uma cópia artificial.
É disso que trata a dissertação de mestrado em letras de Thiago Figueredo, ‘A mímesis através dos espelhos de Machado de Assis e de Guimarães Rosa’, defendida na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mímesis, ou mimese, pode ser traduzida, grosso modo, como a recriação da realidade em uma obra literária. Figueredo analisou a representação do objeto pelos dois autores para entender de que forma eles abordavam a realidade de suas épocas.
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