quarta-feira

Pseudônimos... São mais comuns do que imagina a nossa vã filosofia... Ops! Nossa vã leção...

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Pseudônimo... É um belo recurso. Nós, entre aspas, usamos vários.

Surgiu assim... Não sei – sabemos? – bem o porquê...

Talvez o ‘freude’ explique melhor, mas, em comum com as justificativas apresentadas no texto abaixo, temos o fato de escrevermos ‘varias coisas’, ou sobre vários temas diferentes e embora não pareça necessário, quando vimos já estávamos em pleno uso, inclusive tomamos emprestado, a inspiração, para um deles de um famoso usador, o Fernando Pessoa...

     “Por que o uso de pseudônimos pelos escritores é tão comum

O pseudônimo e um recurso muito usado por escritores, seja para se aventurar por gêneros inesperados explorando outras facetas literárias ou de personalidade, como o Pessoa, por exemplo, que assumiu varias personalidades e ousando em muitos gêneros, embora, na realidade, estes sejam heterônimos ou ortônimos, que seriam “criaturas reais” e não meros nomes ou pseudônimos típicos.

O fato é que o pseudônimo é mais comum do que se imagina. No Brasil, por exemplo, há o registro de mais de dois mil pseudônimos, só de escritores nacionais.

Abaixo você encontra uma lista de alguns autores – nacionais e estrangeiras – que usaram do recurso. Confira!

Robert Galbraith é J.K. Rowling - Após o sucesso estrondoso da saga do bruxo Harry Potter, e do burburinho criado em cima de seu último romance "Morte Súbita", a escritora J.K. Rowling decidiu publicar uma história "sem exageros ou expectativa" com um pseudônimo. A persona não sobreviveu muito, graças a informações divulgadas por pessoas próximas de J.K. e um software que checou o estilo da escrita da autora. O romance policial "The Cuckoo's calling", agora, está entre os mais vendidos e deve chegar ao Brasil já levando o nome de J.K na capa.

O UOL aproveitou para relembrar outros pseudônimos (e heterônimos) famosos
Mary Westmacott é Agatha Christie - A escritora inglesa nasceu Mary Clarissa Miller, mas também foi Mary Westmacott em seis livros de diferentes épocas. Não se sabe exatamente a razão da criação desse pseudônimo, mas há indícios que esteja relacionado com um episódio misterioso de sua vida, quando ela desapareceu durante quase 15 dias, após saber da traição do marido. Essas publicações levam o nome de Mary na capa, mas sempre lembrando que a dama do mistério está por trás

Richard Bachman é Stephen King - Autor de "Fúria" e "A auto-estrada", Richard era uma persona criada pelo já famoso escritor de histórias de suspense Stephen King. Richard tinha inclusive um rosto (emprestado por um conhecido seu para dar mais credibilidade ao pseudônimo), tudo para convencer os leitores e o próprio autor de que ele estava vendendo livros por talento, e não por fama. Após "matar" Richard, o escritor ainda lançou dois manuscritos de sua antiga persona: "Os justiceiros" e "Blaze". Nas reedições, o nome de Stephen, claro, aparece maior do que Richard

Suzana Flag é Nelson Rodrigues - O escritor foi tachado muitas vezes de machista e misógino por relatar em seus contos e romances mulheres submissas ou com total falta de caráter. Ao escolher criar uma persona, porém, escolheu duas mulheres. O dramaturgo foi Myrna e Suzana Flag para assinar alguns folhetins publicados nos jornais de Assis Chateaubriand. Suzana, na verdade, foi seu heterônimo. A escrita com a assinatura dela era completamente diferente de suas histórias já conhecidas

Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis são Fernando Pessoa - O poeta português era, na verdade, vários. Seus heterônimos, até hoje famosos e objetos de estudo, são complexos e revelam a necessidade de Pessoa em assumir personalidades e ousar em muitos gêneros. Enquanto Alberto Caeiro escrevia poesias mais simples, mas com complexidade filosófica, Ricardo Reis ia pelo caminho clássico, sem esconder a influência grega

Anne Rampling é Anne Rice - Escritora americana de ficção um tanto gótica, como "Entrevista com Vampiro", Anne Rice já teve muitas fases. Recentemente, após sua volta ao catolicismo, publicou livros sobre a saga de Cristo. Já com o pseudônimo Anne Rampling e A. N. Roquelaure, publicou livros com tons mais eróticos, como "Berlinda" e "Exit to Eden", que foi base para o filme "O Amor É Grande uma Fantasia". Hoje, todo e qualquer livro de Anne vem com seu nome verdadeiro estampado na capa

John Lange é Michael Crichton - O autor que morreu em 2008 ainda é sinônimo de best seller. Livros seus como "Congo" e "Jurassic Park" venderam muitas cópias e renderam adaptações para o cinema. Seus primeiros livros, porém, foram escritos com o nome de John Lange, Jeffery Hudson e Michael Douglas

J.D. Robb é Nora Robbins - Uma das escritoras americanas que mais vendem livro, Nora Roberts tem fama também em seus pseudônimos, ela é J.D. Robb em livros como "In Death", Jill March, e no Reino Unido também é conhecida como Sarah Hardesty. Não importa, ela vende muito seja lá qual for o nome estampado na capa

Jenny Carroll é Meg Cabot - Meg se tornou uma das escritoras mais ricas e influentes entre leitores infantojuvenis, graças aos 10 volumes da série "Diário da Princesa", mas já escreveu outros romances, como "Code name Cassandra", sob o pseudônimo Jenny Carroll. O mais engraçado foi algumas edições do livro chamarem para o nome de Jenny, mas avisar: "da mesma autora de 'Diário de Princesa'"

Lemony Snicket é Daniel Handler - O escritor americano utilizava o codinome Lemony Snicket para suas pesquisas, mas resolveu transformar o nome em um pseudônimo e até em personagem indireto em seu livro mais famoso, "Desventuras em Série". Seus livros até hoje são vendidos com seu pseudônimo estampado na capa

Elizabeth Peters é Barbara Mertz - A escritora tem um monte de histórias com sua assinatura, mas preferiu criar heterônimos para expandir sua escrita. Assim, a americana escreveu thrillers góticos sob o nome de Barbara Michaels, e criou uma série de mistérios envolvendo a mitologia egípcia assinando como Elizabeth Peters

George Eliot é Mary Ann Evans - A escritora inglesa usou, ainda no século 19, seu pseudônimo masculino para escrever novelas como "Silas Marner" e "Middlemarch". A persona foi criada para que suas obras pudessem ser "levadas a sério"

Boas Noites, João das Regras, Victor de Paula e Dr. Semana são Machado de Assis - Antes de todos esses pseudônimos invadirem as prateleiras, o escritor Machado de Assis já usava personas para seus escritos. Nenhum virou livro, mas Boas Noites, Victor de Paula, João das Regras, Dr. Semana e até Platão serviram para assinar suas crônicas em jornais.

Outros pseudônimos famosos: George Orwell, Lewis Carroll, Malba Tahan, Stendhal, Mark Twain, Pablo Neruda, George Sand.

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