Na forma como a educação, desde os níveis médios ao superior ocorrem, com uma orientação – como poderíamos dizer? – funcional, ou seja, primeiro voltada – no nível médio – para o vestibular e depois, – o superior – estritamente para a habilitação profissional, não sobra espaço/tempo para outra coisa.
A depender da área, e é a grande maioria delas, o muito que se consegue, é uma formação técnica. Isso, ainda, se a cola, os trabalhos só assinados, copiados, comprados prontos e outros recursos mais permitirem. O conhecimento, a informação – no sentido amplo – que é o real, passa longe desse processo de habilitação técnica convencional.
Mas o culto a escolaridade superior, não deixa ver que os técnicos e doutores continuam, fora de sua área específica, tão ignorantes e desinformados como qualquer pessoa sem esse nível de escolaridade e que não fez um esforço pessoal para isso.
Na universidade, a oportunidade de se ter ou adquirir uma formação mais ampla, universal, que fundamente a formação de um conhecimento/consciência, são grandes, mas não ocorrem.
Mas, se não existe conhecimento, informação e consciência no “de nível superior” no geral, sobra pose e pretensão, que acabam levando a uma ação social e política tão medíocre e desastrosa como a de um desescolarizado comum.
A boa notícia, é a Reforma Universitária que já esta aí se implantando – inicialmente nas Universidades Públicas – e vem, entre outros, com o objetivo de reduzir a ênfase excessivamente tecnicista do ensino e atender também a formação do cidadão e do profissional como um todo, resgatando o caráter universalista e humanista da Universidade.
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