Muitos ateus parecem se preocupar – e se ocupar – de Deus mais do que a maioria dos crentes, principalmente, quando o elege, paradoxalmente, como o inimigo preferencial.
É relativamente comum a idéia segundo a qual os inimigos são mais importantes em nossa vida do que os amigos. Os inimigos costumam despertar o que existe de pior e de melhor em nós mesmos, pressupostos para qualquer processo de auto-conhecimento e posse de potencialidades e limites essenciais à vida.
Algumas pessoas no entanto não tem no “inimigo” um objeto de reflexão e crescimento, mas, sim de uso prosaico visando notoriedade, fama e/ou sucesso e mesmo dinheiro.
Logo, exercer o papel de ateu pode ser muito oportuno e lucrativo. Haja vista os sucessos editoriais de livros que escolhem como alvo a Deus e a Igreja, preferencialmente, a Católica, maior, “mais importante” e “mais poderosa”.
Foi assim com a subliteratura de O Segredo e do Código DaVinci, eleitos pela New Yorker (EUA) como os piores da década e, agora, o Caim, do Saramago. Como o Dan Brown descobriu e continua explorando o filão, o Saramago – quem diria – resolveu investir no gênero. Deve estar precisando de mais notoriedade e sucesso.
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