sexta-feira

Porque escreve? O que motiva o seu processo criativo?

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Porque você escreve? A internet e os blogs veem estimulando muito as pessoas a escreverem e, provavelmente, muita gente só se descobriu depois do 1º blog, não é verdade? Ou, pelo menos os blogs permitiram que muito “escrevinhador” que guardava seus segredos nas gavetas ou em diários ocultos aproveitassem o relativo anonimato dos blogs para virem à luz do dia. Nesse cenário, as mulheres parecem se destacar e, como nas redes sociais, veem ocupando um espaço cada vez maior.

O primeiro blog é um importante ensaio para que o poeta e/ou escritor possa se exercitar no universo das letras e entrar no mercado editorial convencional. Para muitos, é onde tudo começa.

Mas, o que motiva ou move as pessoas a escreverem efetivamente? Vimos enumerando aqui “explicações” de muitos autores sobre o que os motiva ou impulsiona a escrever, confira em PorqueEscrevo. E você, porque escreve? Em entrevista em um canal fechado, a escritora chilena Isabel Alende, de “A casa dos Espíritos”, diz a certa altura:”... se tivesse uma infância feliz, sobre o que escreveria...?” Entretanto, o Humberto Eco diz algo assim: “Sinto-me feliz agora, e talvez seja essa a razão pela qual escrevo para encontrar esses momentos muito breves de felicidade que consistem em relembrar momentos da própria infância. Sim, é por isso que escrevo.”

E aí, o que acha? A felicidade, como acham muitos, não seria uma musa tão inspiradora assim, e a tristeza e a infelicidade seriam a inspiração real do processo criativo da maioria, principalmente dos poetas. O Carlos Drummond, por exemplo, disse: Todo poeta é um triste”. A Adélia Prado tem outra motivação e diz: “É necessário que eu escreva, acho que é uma necessidade divina de mostrar a Sua face,(de Deus) o espírito quer ser adorado, ele quer ser visto”. Já outros como a P. D. James diz escrever para exorcizar o horror que sente da morte.

A morte... muitos autores afirmam que é a sua musa. A morte? É o caso de Clarice Lispector, José Inácio Vieira de Melo, Cora Coralina e muitos outros. Tudo indica que algum sentimento oculto de imortalidade é o que move alguns que tentam deixar o seu “rastro” marcado definitivamente nos corações e mentes das pessoas.

Tem ainda aqueles que, segundo estudos e uma certa mania de “patologizar” tudo ou todo comportamento diferenciado, que ocorre hoje em dia, escreveriam por uma compulsão doentia, a hipergrafia, ou mesmo doenças que “turbinariam” a capacidade criativa, como a epilepsia, por exemplo.

E aí, o que acha? Porque você escreve? Fale aqui o que a (o) motiva a escrever. Eu, por exemplo, não sei por que escrevo, e muito menos como não escrever. Ou seja, escrevo por que não sei como não escrever.

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