O plágio, como
sabemos, é crime, mesmo, embora ele permeie não só a literatura,
como todo “processo criativo” em qualquer área do conhecimento,
sob diversas formas ou disfarces as mais criativas, tipo “influência”
ou coisa do gênero. Com a internet a discussão se acirra e até
cogita-se em flexibilizar o conceito tradicional de direito autoral.
No texto abaixo, do Milton Hatoum, separei este parágrafo com um
comentário do Jorge Luis Borges.
Comentário que Jorge
Luis Borges fez sobre a obra do poeta Macedonio Fernandez:
"Eu o imitei até a transcrição, até o apaixonado e devotado plágio. Sentia: Macedonio é a metafísica, é a literatura. Os que o antecederam podem resplandecer na história, mas eram rascunhos de Macedonio, versões imperfeitas e prévias. Não imitar esse cânone teria sido uma negligência incrível".
"Eu o imitei até a transcrição, até o apaixonado e devotado plágio. Sentia: Macedonio é a metafísica, é a literatura. Os que o antecederam podem resplandecer na história, mas eram rascunhos de Macedonio, versões imperfeitas e prévias. Não imitar esse cânone teria sido uma negligência incrível".
Quando
se fala em plágio, logo se pensa na apropriação indevida de uma
idéia ou obra original. O dicionário Houaiss indica que o plagiário
ou plagiador era também um ladrão de escravos: roubava-os para
depois vendê-los. Ou seja, era um traficante de escravos.
No século XIX o plágio já era debatido e condenado por eruditos e cientistas. Mas durante muito tempo o demônio da citação não costumava indicar fontes: preferia um discreto e sorrateiro anonimato. Às vezes, quando um autor apropriava-se de idéias e palavras, não mencionava sua origem nem usava aspas no texto citado.
Hoje em dia a palavra plágio é tão ofensiva que soa como um palavrão. Há leis específicas de proteção de direitos autorais para punir um cientista, pesquisador ou artista plagiário. Até mesmo alguns ficcionistas têm a precaução de indicar no fim de sua obra a citação de um livro, de uma tradução ou letra de uma música. A mesma coisa acontece quando alguém usa sem autorização imagens e palavras em obras audiovisuais. São referências obrigatórias, sobretudo quando as obras citadas não caíram em domínio público.
No século XIX o plágio já era debatido e condenado por eruditos e cientistas. Mas durante muito tempo o demônio da citação não costumava indicar fontes: preferia um discreto e sorrateiro anonimato. Às vezes, quando um autor apropriava-se de idéias e palavras, não mencionava sua origem nem usava aspas no texto citado.
Hoje em dia a palavra plágio é tão ofensiva que soa como um palavrão. Há leis específicas de proteção de direitos autorais para punir um cientista, pesquisador ou artista plagiário. Até mesmo alguns ficcionistas têm a precaução de indicar no fim de sua obra a citação de um livro, de uma tradução ou letra de uma música. A mesma coisa acontece quando alguém usa sem autorização imagens e palavras em obras audiovisuais. São referências obrigatórias, sobretudo quando as obras citadas não caíram em domínio público.
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