É uma velha polêmica. Houve inclusive duas publicações da Coleção Primeiros Passos que tentaram fazer uma reflexão sobre o tema: O que é pornografia, o outro, O que é erotismo. A diferença? Talvez uma palavra defina: a sutileza.
Os mais antigos,
os ditos clássicos talvez se enquadrem na 2ª categoria, tais como o
Lolita, Tropico de Câncer ou os manuais de sexos antigos como o Kama
Sutra, indiano, e Hokusai, japonês. Temos no Brasil clássicos como
A Carne, ou os populares autores como Adelaide Carraro e Cassandra
Rios.
O
fato é que as pessoas leem. Segundo o jornal britânico Daily
Mail, o gênero vem crescendo entre o publico feminino, sobretudo
em sua versão digital, a ponto de editoras estarem privilegiando o
digital em detrimento do impresso, já que, ao que tudo indica,
garantem o anonimato da usuária que não precisa encarar um vendedor
em uma livraria convencional.
Noticia
que tambem saiu no The Guardian, segundo o qual a ficção
erótica tem “um enorme eleitorado” formado quase que
exclusivamente por leitores do sexo feminino.
Recentemente
o livro “Fifty
Shades of Grey”, primeiro de
uma trilogia de E.L.James, que já foi apelidado de “Crepúsculo
para adultos” conta: A história do
envolvimento de uma estudante com um empresário adepto do
sadomasoquismo, e
que liderou as listas do livros digitais mais vendidos, sobretudo
entre as mulheres de todas idades, foi retirado de algumas
bibliotecas, na Flórida, nos EUA, e só voltaram às prateleiras
depois de protestos e graças a uma petição publica que considerou
o ato como censura, pela Fundação Americana pela defesa dos
direitos civis.
E
aí, o que você acha? As bibliotecas devem acolher todos os gêneros,
inclusive aqueles pornográficos?
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