quinta-feira

Afinal, o que é, mesmo, um ensaio?

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“O Ensaio se refere ao texto literário conciso, livre de convenções e formalidades, a meio caminho entre a linguagem poética e a instrutiva. Através deste discurso definido de formas distintas por cada estudioso do assunto, portanto descrito sem rígidas normas e fronteiras, é possível discorrer sobre qualquer temática segundo o ângulo subjetivo de seu autor”. 

Ou, simplificando:

“O ensaio é uma coisa muito básica, que fazemos desde a escola, quando tomamos nota nas aulas, estudamos e depois precisamos escrever algumas páginas sintetizando tudo que aprendemos” sobre determinado tema ou assunto.

Em suma, neste texto abaixo vai encontrar uma “conversa” sobre o dito cujo que, por mais amador que pareça, tem lá suas “regras”.

A ignorância e o amadorismo como bases do ensaio 

“Estou há 35 anos fazendo dever de casa.” Sem ignorar o que há de chato nas tarefas escolares, o inglês Geoff Dyer definiu assim sua atividade como um dos mais importantes ensaístas contemporâneos, autor de livros como Todo esse jazz. “O ensaio é uma coisa muito básica, que fazemos desde a escola, quando tomamos nota nas aulas, estudamos e depois precisamos escrever algumas páginas sintetizando tudo que aprendemos”, disse. “Para mim, escrever ensaios é uma forma de ter disciplina para continuar a me instruir e aprender sobre coisas que me interessam.” Tal tentativa de definição da escrita ensaística deu início à mesa A arte do ensaio, em que Dyer conversou com o norte-americano John Jeremiah Sullivan, autor de Pulphead, sob mediação de Paulo Roberto Pires. 


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