O livro sempre foi considerado um símbolo de cultura, inteligência e até de status.
Historicamente, as pessoas “letradas” eram, ou pareciam ser, mais bem sucedidas
e socialmente melhor situadas.
Embora, hoje, pesquisas não confirmem essa relação, livro/leitura e suas
associadas, cultura e inteligência, ao sucesso material e social, o livro
continua com certa aura, ou confere certa aura de erudição a quem o possui ou
porta.
Os tempos da “cultura axilar”, quando se desfilava com um livro
qualquer debaixo do braço, mudaram, mas, há quem os compre e mantenha em casa,
somente para “dar uma boa impressão”.
Pesquisa feita na Inglaterra, que comentamos em artigo: “Livros,
nem sempre os mais vendidos
são os mais lidos" , que você lê clicando no link, confirma
isso, pois, concluiu que grandes sucessos editoriais e de vendas, foram
comprados e não lidos e sim usados para atribuir uma imagem “mais ilustrada”
aos seus possuidores e/ou portadores.
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Daí a cultura – hoje, pelo visto, desaparecida – da cultura axilar, quando não raro a pessoa ajeitava o livro sob o
braço de maneira que ele “se mostrasse” (nome e autor), atestando para os
curiosos o alto nível de erudição do portador, embora “a cultura axilar”
propriamente dita fosse o desfile com o livro, qualquer um.
Agora, como símbolo apenas de status ficou a onipresença absoluta dos ‘smarts’ e celulares nas mãos, preferencialmente mostrando a marca.
O livro, mesmo, se tornou
peça rara, tanto nas mãos, nas axilas ou com alguém lendo em algum lugar, o que
não era lá tão raro assim em passado não muito distante.
E aí, ainda lê alguma coisa fora do circuito escolar?
Revisado em 020217
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