terça-feira

Papel e caneta, ou você só usa o teclado em seu processo criativo?

Existe um “frenesi” tecnológico, agitado pelas inovações sucessivas que tornam obsoletas, ou fora de moda, com uma rapidez muito grande, aqueles equipamentos ou aparelhos recém-adquiridos e, haja “fôlego” e grana para correr atrás. 

Em meio a tudo isso surgem sempre os profetas da extinção do livro, da caneta, do papel, das revistas e dos jornais impressos, para ficar apenas nesses exemplos. 

Entretanto, mais tecnologia e mais complexidade não significam, necessariamente, mais funcionalidade no desempenho do trabalho, estudo e atividades no geral, nem mesmo otimização do tempo. 

Pesquisas feitas pelo site Lifehacker.com sobre quais seriam as melhores ferramentas no item produtividade pessoal: pendências, contatos, agendamentos e anotações, “ganhou” a dupla papel e caneta, vencendo os PCs e os Smartfones. 

A minha experiência pessoal confirma isso e não só nesses casos. Na redação/criação, o papel e caneta continuam com adeptos fervorosos como o Paulo Coelho, a J.K. Howlings (Harry Potter), para citar só esses exemplos.

Tudo indica que o teclado gera certa pressa e ansiedade, quando se sabe que o estado de relaxamento, introspecção e/ou interiorização e tranquilidade são essenciais a todo e qualquer processo criativo. Ao contrário, o papel e a caneta se prestam a captar os nossos “surtos” criativos em qualquer espaço, hora e lugar.

Quem escreve sabe, que quando o “lance” chega, tem que ser escrito na hora, esteja onde estiver, e não existe uma tecnologia mais adequada do que esta dupla acima. 

Publicado originalmente no blog B y t n e t

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