As dicas para se escrever um bom texto, ou mesmo um bom livro, existem aos montes, não é verdade?
Mas, tem figurinhas carimbadas, quero dizer textos/livros, que por si só já dão
um grande respaldo às eventuais dicas inferidas sobre os motivos ‘prováveis’ de
seu grande sucesso.
É o caso de Jane Eyre de Charllote Bronté, que dispensa maiores apresentações.
O autor das ‘sugestões’
enumerou algumas dicas que, no mínimo, devem ser – como poderia dizer? –
testadas? Ou observadas...
Confira abaixo:
- Leitores amam personagens corajosos mais do que personagens “bons”.
- Os personagens têm de merecer aquilo que mais querem.
- Bons antagonistas vêm em várias formas e tamanhos.
- Leitores amarão até mesmo um personagem antiético desde que ele seja
honesto.
- O tempo/clima pode criar: tom, estado de espírito, temática,
prenúncio, tensão e conflito.
- A história pregressa do personagem é mais poderosa quando:
1) é impressionante
2) os leitores tem de esperar por ela.
2) os leitores tem de esperar por ela.
- O tema é mais forte quando mais pergunta do que responde.
- Bons cliffhangers seguram os leitores com: questões
fundamentais, questões implícitas, cenas cortadas, ironia.
- Cenas interessantes nascem da contradição entre objetivos internos e
externos do personagem.
- O uso habilidoso de “pista-e-recompensa” pode fazer os leitores
acreditarem em qualquer coisa.
Por K.M. Weiland
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