quinta-feira

10 coisas que escritores podem aprender com Jane Eyre

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As dicas para se escrever um bom texto, ou mesmo um bom livro, existem aos montes, não é verdade? Mas, tem figurinhas carimbadas, quero dizer textos/livros, que por si só já dão um grande respaldo às eventuais dicas inferidas sobre os motivos ‘prováveis’ de seu grande sucesso.

É o caso de Jane Eyre de Charllote Bronté, que dispensa maiores apresentações.

O autor das ‘sugestões’ enumerou algumas dicas que, no mínimo, devem ser – como poderia dizer? – testadas? Ou observadas...

Confira abaixo:

- Leitores amam personagens corajosos mais do que personagens “bons”.

- Os personagens têm de merecer aquilo que mais querem.

- Bons antagonistas vêm em várias formas e tamanhos.

- Leitores amarão até mesmo um personagem antiético desde que ele seja honesto.

- O tempo/clima pode criar: tom, estado de espírito, temática, prenúncio, tensão e conflito.

- A história pregressa do personagem é mais poderosa quando: 

1) é impressionante
2) os leitores tem de esperar por ela.

- O tema é mais forte quando mais pergunta do que responde.

- Bons cliffhangers seguram os leitores com: questões fundamentais, questões implícitas, cenas cortadas, ironia.

- Cenas interessantes nascem da contradição entre objetivos internos e externos do personagem.

- O uso habilidoso de “pista-e-recompensa” pode fazer os leitores acreditarem em qualquer coisa.

 (N.T.: Jane Eyre é um romance da escritora inglesa Charlotte Brontë publicada em 1847.)


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