Este é o primeiro de uma série de 4 artigos de um escritor anônimo que, apesar do detalhe, não custa conferir, já que se o conselho for bom, vale por si mesmo, não é verdade? Estamos fazendo por parte porque, como são 44 dicas, isto tornaria o artigo muito grande e fora do padrão do blog.
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1 - Copiar em fichas todos os finais que nos ocorram – a qualquer hora – para um texto, bem como todos os inícios, fazer todas as combinações possíveis e escolher a melhor;
2 - Observar, contemplar, a vida, os acontecimentos, os sentimentos, as coisas, as palavras... com a atitude de surpresa, de encantamento, de deslumbramento, e escrever sob esta perspectiva como forma de captar-lhe plenamente;
3 - Criar novas formas de enfocar nossos atos cotidianos e escrever sobre eles.
4 - Olhar os objetos de nossa casa como se pertencessem a outro universo – não ao seu – e escrever sobre eles de uma maneira nova, sob um novo olhar.
5 - Criar um mundo onde as pessoas falem com as coisas e as coisas falem entre si.
6 - Em meio a tantas ideias que ocorrem em nossa mente, escolher uma, a mais simples, a mais atraente ou a primeira pegar (capturar) sem nos preocuparmos em perder o fio da meada;
7 - É bom relaxar alguns minutos antes de começar a escrever, concentrando-se na respiração, para deixar fluir os pensamentos, captar o fluxo (voo) das palavras que passam por nossa mente e registrá-las no papel;
8 - É possível trabalhar com listas existentes, tipo as listas telefônicas, o menu de um restaurante ou a programação do cinema;
9 - Investigar a maior quantidade possível de formas de solidão existente, para desenvolver em um texto a que mais nos comove;
10 - Observar lugares bucólicos e descrevê-los. Pesquisar noticias sobre violências em jornais sensacionalistas e ambientá-los nestes lugares onde ocorreram;
11 - Ficar em alerta para quando nos sentirmos angustiados para resgatar aquelas imagens que dão forma e consistência a nossa angustia.
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